Os dentes são a estrutura mais dura do corpo humano. Eles podem furar, rasgar, prender, cortar, esmagar e moer todos os alimentos que consumimos. Os dentes parecem ser a coisa mais permanente que temos.
Mas não é bem assim. Ao longo da nossa vida, nossos dentes passam por várias fases e etapas. Nós iremos ver aqui quais são essas etapas e como os dentes evoluem de acordo com nossa idade. Durante a gestação Todo bebê nasce sem dentes, mas não a verdade é bem assim. Os dentes primários, também conhecidos como dentes de leite, começam a se formar ainda na barriga da mãe, com cerca de 6 semanas de gestação. Neste período, a polpa, que é a base do dente, começa a ser produzida. Por volta dos 3 ou 4 meses de gestação, a dentina, que é a parte dura que envolve o dente, começa a se formar. Essa produção continua até depois do nascimento. 6 meses a três anos Por volta dos 6 meses de idade, esses dentes de leite se tornam grandes o suficiente para romper a gengiva. É a aparição dos primeiros dentes de leite. Os primeiros dentes que aparecem são os do meio e embaixo, chamados de incisivos centrais. Depois, os 4 dentes de cima aparecem, são os incisivos superiores. Mais 4 dentes em cima aparecem, 2 de cada lado, são os molares superiores. As cúspides aparecem em seguida. Ao fim, desse processo de 2 anos e meio aproximadamente, 20 dentes terão aparecido (10 em cada arco dental):
6 a 12 anos A partir dos 6 ou 7 anos, a criança começa a perder a dentição primária, que será substituída pelos dentes permanentes. A dentição permanente tem dentes maiores e em maior número, que são mais adaptados à arcada maior de um adulto. Aos 6 a 7 anos, a criança começa a perder seus 2 dentes da frente, tanto superiores quando inferiores, os incisivos centrais. Dos 7 aos 8 anos, os incisivos laterais, que são os dentes ao lado dos centrais, são substituídos. Dos 9 aos 11 anos, os primeiros molares, tanto superiores quanto inferiores, além dos caninos inferiores, caem. Por fim, dos 10 aos 12 anos, o restante da dentição primária é perdido: os segundos molares e os caninos superiores. 17 a 25 anos Os dentes permanentes em adultos são 32:
Os pré-molares dos adultos substituem os molares da criança. Todos os molares dos adultos aparecem atrás desses pré-molares. Os últimos dentes a aparecem são os terceiros molares, que rompem a gengiva dos 17 aos 25 anos. Durante o rompimento, esses dentes provocam desconforto porque mexem com o arranjo dos dentes nas arcadas. Por causa desse desconforto e até dor, são chamados de dente do juízo. Dos 20s aos 60s A partir dos 20 e poucos anos, os seres humanos possuem todos os seus 32 dentes. Na verdade, não é bem assim. Os dentes são as estruturas mais resistentes do corpo humano, mas não são imunes ao tipo de estresse aos quais são submetidos. Uma vida inteira de mastigar, rasgar, cortar, esmagar cobra o seu preço. Dentes gastam, lascam, quebram, caem, mancham... De fato, uma pesquisa Instituto Dental Nacional dos Estados Unidos mostrou que a média de dentes que a população daquele país possuía era de 24,92 dentes (dos 32 normalmente atribuídos à dentição permanente). Dos 20 aos 34 anos, a média de dentição era de 26,9, enquanto que entre 50 e 64 anos, a média era de 22,3. Ou seja, conforme o tempo passa, é normal que as pessoas percam dentes. Dos 60 e além Uma vida inteira de esforço acaba por, naturalmente, que as pessoas percam os dentes. Além disso, mudanças no corpo acabam por enfraquecer os dentes. Durante os 50s, as gengivas retraem, expondo os dentes e enfraquecendo a base. A mesma pesquisa indicava que, nos Estados Unidos, 10,13% das pessoas com 50 a 64 anos, não possuía nenhum dente na boca. A partir disso, os dentes vão caindo por causa do esforço e da idade. Você está pensando em fazer um tratamento ortodôntico, mas está com medo do aparelho? O aparelho ortodôntico utilizado depende do diagnóstico feito pelo ortodontista, mas na atualidade, existem aparelhos que são menos agressivos e bastante estéticos que podem ser mais fáceis de usar. Neste artigo vamos falar dos tipos de aparelhos ortodônticos.
Aparelho fixo O mais comum dos aparelhos, consiste de braquetes metálicos colados individualmente nos dentes. São aparelhos baratos, muito eficientes para alinhar os dentes. Ligando os braquetes, temos um fio de aço chamado arco ortodôntico, que puxa os dentes em sua posição ideal, pouco a pouco. Para fixar o arco nos braquetes, usamos as famosas borrachinhas, que podem ser desde transparente até coloridas, e temos uma infinidade de cores diferentes. Eventualmente, podemos utilizar bandas, que são anéis que envolvem o dente para a fixação dos braquetes. Por um lado, o aparelho fixo não requer a colaboração do paciente, já que ele não pode ser removido, por outro, ele exige paciência porque a adaptação é mais difícil, pode provocar irritações na boca e é preciso muita atenção na higienização. Aparelho fixo estético Possui as mesmas características do aparelho fixo, mas neste caso os braquetes são feitos de material mais discreto, como porcelana, safira ou policarbonato. Essa propriedade faz com que o aparelho seja mais bonito esteticamente, conferindo maior autoestima ao paciente. Aparelho autoligável É uma inovação recente aos aparelhos fixos, nestes os braquetes são confeccionados de tal forma que não necessitam das borrachinhas para prender o arco ortodôntico. Cada braquete já tem um fecho que fixa o arco no lugar. A grande vantagem do aparelho autoligável sobre o fixo tradicional é que o fio se movimente melhor dentro do sistema, fazendo com que o tempo de tratamento seja menor. Aparelho lingual Também é um aparelho fixo, e neste caso braquetes customizados para a forma dos seus dentes são fixados no lado interno dos dentes. Isso confere uma estética perfeita, já que o aparelho não fica aparente, mas pode trazer incômodo e problemas de dicção até a total adaptação ao aparelho. A higiene costuma ser mais difícil, e a manutenção também costuma ser mais cara. Aparelho móvel O aparelho móvel, como o próprio nome diz, pode ser colocado e removido a qualquer momento pelo paciente. Isso lhe confere algumas vantagens, a saber: a higiene é muito mais fácil, pois é feita sem o aparelho, e a estética é favorecida, já que o aparelho pode ser removido para ir em encontros sociais. No entanto, a característica móvel do aparelho confere um problema porque é preciso paciência e colaboração do paciente. É preciso convencer o paciente a manter o aparelho colocado o maior tempo possível, somente retirando para casos necessários (comer e higienização). O aparelho móvel é utilizado em crianças sem a dentição completa e em adultos depois de um tratamento com o aparelho fixo, para evitar o desalinhamento. Aparelhos alinhadores Os aparelhos alinhadores são aparelhos móveis desenhados por software especificamente para o paciente. Em cada iteração, um novo aparelho é confeccionado de acordo com o estado atual do tratamento e com o objetivo desta etapa. O aparelho em si consiste em uma série de luvas de acrílico transparentes que vestem os dentes. A forma dessas luvas é calculada por um programa de computador e o aparelho é impresso em 3d de com as características desejadas pelo ortodontista. Por ser móvel e transparente, este aparelho confere uma estética ótima. Novamente, é preciso colaboração do paciente para que o tratamento seja rápido. |
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